Lembram de antigamente, quando a vovó tinha praticamente uma botica? Pois é, tudo que era remedio estava lá! Prisão de ventre? Vai na botica da vovó. Unha encravada? Vai na botica da vovó. Dor de cabeça? Botica da vovó! Naqueles tempos reinava absoluta a “Maravilha Curativa do Dr. Humphreys”, à base de Hamamelis Virginica, que de unha encravada a câncer, passando por ralados e dores de cabeça, era o santo remédio. Não podiam faltar as pastilhas de leite de magnésia - Milma, e a Malvona. Obrigatório, para as crianças crescerem fortes e saudáveis, era a nauseante Emulsão de Scott, óleo de fígado de bacalhau com o pescador encurvado no rótulo (veja imagem ao lado.). O pote de Vick Vaporub, cheirando a cânfora, o Chophytol, à base de alcachofra, para distúrbios digestivos, o Optalidon, comprimidos cor de rosa, para dores de cabeça. E um aparelho de três partes, com um abaixador de língua vazado, um recipiente para líquido (tipo iodo) e uma pera semelhante a dos aparelhos de pressão, para “pinceladas” nas gargantas inflamadas. O sempre presente “Cristal Japonês”, um creme frio, em bastão, para dores de cabeça. Cibalena, AAS infantil, Melhoral e o hoje proibido Elixir Paregórico. Lavolho para qualquer problema ocular e Atroveran para dores de barriga.
Mercúrio-cromo, ainda com uma haste de vidro presa sob a tampa, para espalhá-lo na ferida. Pomadas diversas, entre elas Nupercainal e Furacin. Algodão, gaze, termômetro. Pílulas de Vida do Dr. Ross, um “must” da época, e Galenogal, nunca vi. “Dura lex, sed lex, no cabelo só Gumex” , que vinha num pote de vidro, na forma de um creme avermelhado, ou então Brylcreem ou Fixador Bourbon. Para dor de ouvido, gotinhas de Aurissedina.
Faltou algum?
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